Há 1.200 anos, no início do Período Heian (794-1185) no ano de 816, o monge budista Kukai dirigiu-se à floresta primitiva do Monte Koya, ou Koyasan, na terra então conhecida como Kishu, e hoje chamada Wakayama.
Ele escolheu um local parecido com uma flor de lótus – um vale de 800 metros de altura aninhado entre oito picos – para estabelecer um centro monástico para o estudo e a prática do budismo esotérico Shingon, uma fé que conquistaria seguidores devotos por todo Japão.
Agora reverenciado por seu nome póstumo, Kobo Daishi, o legado deixado pelo grande monge é uma universidade dedicada a estudos religiosos.
Formado por 117 templos espalhados por toda a área de Koya – cerca de 50 deles oferecem hospedagem – e uma rede de rotas sagradas de peregrinação movimentadas por centenas de milhões de fiéis. O legado metafísico de Kobo Daishi é eterno, pois acredita-se que seu espírito viva em Koyasan. Nos últimos anos, seu impacto se estendeu ao mundo inteiro. Em 2004, a UNESCO designou Koyasan como Patrimônio da Humanidade, chamado de “Locais Sagrados e Rotas de Peregrinação na Cordilheira Kii”.
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